segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O Destino Do Mundo



Do alto do Monte das Oliveiras, Jesus observava Jerusalém. Bem à vista estavam os belíssimos edifí­cios do templo. Os raios do sol poente iluminavam a brancura de suas paredes de mármore e eram refletidos na torre de ouro e no pináculo. Quem poderia contemplar aquele cenário sem encher- se de alegria e admiração?! Porém, outros pensamentos ocupavam a mente de Jesus. “Quando Se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela” (Lucas 19:41).

As lágrimas de Jesus não eram por Ele mesmo, ainda que tives­se diante de Si o Getsêmani, o cenário da agonia que se aproximava, e não muito distante estivesse o Calvário, o local da crucifixão. En­tretanto, não era a contemplação dessas cenas que lançava sombras sobre Ele naquela hora. Chorava, na realidade, antevendo o que acon­teceria com milhares que faziam parte do povo de Deus.

Passava diante de Jesus a história de mais de mil anos das bênçãos especiais de Deus e de Seu cuidado protetor manifestados ao povo es­colhido. Jerusalém havia sido honrada por Deus acima de toda a Terra. “O Senhor escolheu Sião, com o desejo de fazê-la Sua habitação” (Salmo 132:13). Durante séculos, santos profetas haviam proclamado mensagens de advertência. Diariamente o sangue de cordeiros havia sido ali oferecido, indicando o Cordeiro de Deus.

Se Israel, como nação, houvesse preservado a aliança com o Céu, Jerusalém teria permanecido para sempre como a escolhida de Deus. Mas a história daquele povo privilegiado foi um registro de apostasias e rebeliões. Com mais terno amor que o de um pai, Deus “tinha com­paixão de Seu povo e do lugar de Sua habitação” (2 Crônicas 36:15). Quando advertências e repreensões haviam falhado, o Senhor en­viou-lhes a maior dádiva do Céu, o próprio Filho de Deus, a fim de apelar à cidade que recusava se arrepender.

Durante três anos, o Senhor da luz e da glória caminhou entre o Seu povo. “Andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimi­dos pelo diabo” (Atos 10:38), pondo em liberdade os que estavam pre­sos, restaurando a vista aos cegos, fazendo andar aos paralíticos e ouvir aos surdos, purificando os leprosos, ressuscitando os mortos e pregando
o evangelho aos pobres (veja Mateus 11:5; Lucas 4:18).

De modo itinerante, sem lar, Jesus viveu para atender às neces­sidades e suavizar as aflições humanas, para insistir com as pessoas a aceitarem a dádiva da vida eterna. As ondas de misericórdia, reba­tidas por aqueles corações inflexíveis, retornavam em maré mais for­te de terno e indescritível amor. Mas Israel se desviara de Seu melhor Amigo e único Ajudador. As advertências de Seu amor haviam sido desprezadas.

A hora de esperança e perdão estava se esgotando rapidamente. As nuvens acumuladas durante séculos de apostasia e rebelião esta­vam prestes a desabar sobre um povo culpado. O único que poderia salvá-los da condenação iminente fora menosprezado, desprezado, re­jeitado e, em breve, seria crucificado.

Quando Jesus olhava para Jerusalém, a condenação de toda uma cidade e de toda uma nação era apresentada diante dEle. Cristo con­templava o anjo com a espada erguida contra a cidade que duran­te tanto tempo havia sido a morada de Deus. Do próprio lugar mais tarde ocupado pelo general Tito e seu exército, Ele olhava através do vale para os pátios e recintos sagrados. Com a visão obscurecida pelas lágrimas, Ele via os muros cercados por estrangeiros. Ouvia o tropel de exércitos preparando-se para a guerra, as vozes de mães e crian­ças clamando por pão na cidade cercada. Via entregues às chamas o santo templo, os palácios e torres – tudo transformado num monte de ruínas fumegantes.

Olhando através dos séculos futuros, Jesus via o povo escolhido espalhado em todos os países, semelhantes aos destroços numa praia deserta. A piedade divina e o terno amor se expressaram nestas me­lancólicas palavras: “Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes Eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram” (Mateus 23:37).

Cristo viu em Jerusalém um símbolo do mundo endurecido na descrença e rebelião, apressando-se ao encontro dos juízos enviados por Deus. Seu coração se moveu com infinita compaixão pelos aflitos e sofredores da Terra. Desejava profundamente aliviar a todos. Estava disposto a morrer a fim de colocar a salvação ao alcance deles.

A Majestade do Céu em pranto! Essa cena mostra quão árdua ta­refa é salvar o culpado das consequências de se transgredir a lei de Deus. Jesus viu o mundo envolvido por um engano semelhante ao que provocou a destruição de Jerusalém. O grande pecado dos judeus foi rejeitarem a Cristo; o grande pecado do mundo seria rejeitar a lei de Deus, fundamento de Seu governo no Céu e na Terra. Multidões es­cravizadas pelo pecado se recusariam a escutar as palavras da verda­de no dia de sua oportunidade de salvação.

Condenação do belíssimo templo – Dois dias antes da Páscoa, Cristo sai novamente com os discípulos para o Monte das Oliveiras e contempla a cidade. Mais uma vez Se depara com o templo em seu deslumbrante esplendor, como uma belíssima coroa real. Salomão, o mais sábio dos reis de Israel, havia contemplado o primeiro templo, o edifício mais imponente que o mundo já tinha visto. Depois da sua destruição por Nabucodonosor, foi reconstruído, cerca de quinhentos anos antes do nascimento de Cristo.

Mas o segundo templo não teve o mesmo esplendor que o primei­ro. Nenhuma nuvem de glória ou fogo do Céu desceu sobre o altar. A arca, os anjos e as tábuas dos Dez Mandamentos não mais estavam no local. Nenhuma voz do Céu revelava ao sacerdote a vontade de Deus. O segundo templo não foi honrado com a nuvem da glória de Deus, mas com a presença viva dAquele que era o próprio Deus ma­nifestado em carne. O “Desejado de todas as nações” (Ageu 2:7, ARC) foi a Seu templo quando o Homem de Nazaré ensinava e curava nos pátios sa­grados. Mas Israel havia afastado de si a Dádiva do Céu. Com o humilde Mes­tre que naquele dia saía de seu portal de ouro, a glória para sempre se retirava do templo. Cumpriam-se as palavras do Sal­vador: “Eis que a casa de vocês ficará de­serta” (Mateus 23:38).

Cristo apresentou diante dos discípulos um resumo dos principais fatos que ocorreriam antes do fim do mundo.

Os discípulos ficaram admirados diante da profecia de Cristo a respeito da destruição do templo e desejaram compreender o significado de Suas palavras. Herodes, o Grande, havia utiliza­do no templo tanto riquezas romanas quanto tesouros judaicos. Blocos maciços de mármore branco, vindos de Roma, formavam parte de sua estrutura. Os discípulos chamaram a atenção do Mestre, dizendo: “Que pedras enormes! Que construções magníficas!” (Marcos 13:1).

Jesus respondeu de maneira solene e surpreendente: “Eu lhes ga­ranto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas” (Mateus 24:2). O Senhor havia dito aos discípulos que viria segunda vez. Então, ao mencionar juízos sobre Jerusalém, pensaram naquela vinda, e perguntaram: “Quando acontecerão essas coisas? E qual será
o sinal da Tua vinda e do fim dos tempos?” (Mateus 24:3).

Cristo apresentou diante deles um resumo dos principais fatos que ocorreriam antes do fim dos tempos. A profecia dita por Ele possuía du­plo sentido: ao mesmo tempo em que prefigurava a destruição de Jeru­salém, representava os últimos dias da história.

Juízos cairiam sobre Israel por rejeitar e crucificar o Messias. “As­sim, quando vocês virem ‘o sacrilégio terrível’, do qual falou o profeta Daniel, no Lugar Santo – quem lê, entenda – então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes” (Mateus 24:15, 16). Quando os estan­dartes dos romanos fossem erguidos em terra santa, fora dos muros da cidade, então os seguidores de Cristo deveriam fugir buscando a segu­rança. Aqueles que desejassem escapar, não deveriam se demorar. Por causa de seus pecados, foi anunciado o julgamento contra Jerusalém. Sua persistente rebelião estabeleceu seu destino (veja Miqueias 3:9-11).

Os habitantes de Jerusalém acusaram Cristo de ser a causa de to­dos os sofrimentos pelos quais passaram em consequência de seus pe­cados. Mesmo sabendo que Ele jamais havia pecado, declararam que Sua morte era necessária para a segurança da nação. Concordaram com a decisão do sumo sacerdote, de que melhor seria morrer um ho­mem do que toda a nação ser punida (veja João 11:47-53).

Ao mesmo tempo em que mataram seu Salvador porque Ele re­provava os pecados deles, consideravam-se o povo especial de Deus e esperavam que o Senhor os livrasse de seus inimigos!

A paciência de Deus – Durante quase quarenta anos, o Senhor adiou os Seus juízos. Ainda havia muitos judeus que não conheciam o cará­ter e vida de Cristo. E os filhos não haviam desfrutado das oportuni­dades nem recebido a luz que seus pais tinham desprezado. Através da pregação dos apóstolos, Deus faria com que a luz brilhasse sobre eles. Veriam como as profecias haviam sido cumpridas, não apenas no nascimento e vida de Cristo, mas em Sua morte e ressurreição. Os filhos não foram condenados pelos pecados dos pais; mas quando re­jeitaram a luz concedida a eles, tornaram-se participantes dos peca­dos de seus pais.

Os judeus, recusando se arrependerem, rejeitaram a última oferta de misericórdia. Então Deus afastou deles a proteção. A nação ficou controlada pelo líder que escolheu. Satanás despertou os mais violentos e terríveis desejos. As pessoas se achavam fora da razão – controladas pelo impulso e pela raiva cega, tornando-se satânicas em sua crueldade. Amigos e parentes traíam uns aos outros. Pais matavam seus filhos, e estes os pais. Os líderes do povo não se controlavam. Os maus dese­jos os transformaram em tiranos. Aceitaram falso testemunho na con­denação do inocente Filho de Deus. Em seguida, as falsas acusações tornavam insegura sua própria vida. O respeito a Deus não mais os perturbaria. Satanás se achava à frente da nação.

Chefes de facções oponentes atacavam uns aos outros, executando impiedosa matança. Mesmo a santidade do templo não reprimia a horrí­vel crueldade deles. O santuário estava contaminado com os cadáveres. No entanto, aqueles que provocaram essa terrível ação declaravam não te­mer que Jerusalém viesse a ser destruída! Ela era a cidade de Deus. Mes­mo enquanto os exércitos romanos estavam cercando o templo, multidões acreditavam que o Senhor interviria a fim de derrotar os inimigos. Entre­tanto, Israel havia desprezado a proteção divina, por isso ficaria vulnerável.

Sinais do desastre – Todas as predições de Cristo sobre a destruição de Jerusalém se cumpriram. Apareceram sinais e maravilhas. Durante sete anos, um homem esteve a subir e a descer as ruas de Jerusalém, declarando as aflições que ocorreriam à cidade. Esse ser estranho foi preso e açoitado, mas diante dos insultos e maus-tratos apenas res­pondia: “Ai! Ai de Jerusalém!” Ele foi morto no cerco que havia predi­to (Henry Milman, History of the Jews, livro 13).

Nenhum cristão morreu durante a destruição de Jerusalém. De­pois que os romanos, guiados por Céstio, cercaram a cidade, inespe­radamente abandonaram o cerco quando tudo parecia favorável a um ataque imediato. O general romano retirou suas forças sem a mínima razão aparente. O sinal prometido havia sido dado aos cristãos, que aguardavam o cumprimento da profecia (veja Lucas 21:20, 21).

Os acontecimentos foram encaminhados de tal modo que nem os judeus nem os romanos impediram a fuga dos cristãos. Com a retira­da de Céstio, os judeus perseguiram o exército dele e, enquanto am-bas as forças estavam completamente empenhadas na luta, os cristãos tiveram oportunidade de escapar, sem ser perturbados, rumo a um lo­cal seguro, a cidade de Pela.

As forças judaicas, perseguindo Céstio e seu exército, atacaram sua retaguarda. Com grande dificuldade, os romanos conseguiram efe­tuar a retirada. Os judeus, com seus despojos, retornaram em triunfo a Jerusalém. Porém, esse aparente sucesso apenas lhes causou males. Inspirou nos romanos grande resistência, que trouxe indescritível afli­ção sobre a cidade condenada.

Terríveis foram as calamidades que desabaram sobre Jerusalém quan­do o cerco foi continuado por Tito. A cidade foi atacada durante a Páscoa, quando muitos judeus estavam reunidos dentro de seus muros. Provisões de alimentos haviam sido previamente destruídas pela vingança das fac­ções opostas. Em consequência disso, foram experimentados todos os horrores da morte por fome. Homens roíam o couro de seus cinturões e sandálias e a cobertura de seus escudos. Inúmeras pessoas saíam da cida­de à noite para apanhar plantas silvestres que cresciam fora dos muros da cidade, embora muitas fossem mortas com severas torturas. Muitas vezes aqueles que voltavam em segurança eram roubados daquilo que haviam conseguido recolher. Maridos roubavam de sua esposa, esposas roubavam do marido. Filhos arrancavam o alimento da boca de seus idosos pais.

Jerusalém atacada pelos romanos – Os chefes romanos se esfor­çaram para aterrorizar os judeus, e assim conseguir sua rendição. Os prisioneiros eram açoitados, torturados e crucificados diante dos mu­ros da cidade. Ao longo do vale de Josafá e no Calvário se ergueram inúmeras cruzes. Mal havia espaço para alguém se movimentar entre elas. Dessa maneira, cumpriu-se o espantoso desejo manifestado pe­rante o tribunal de Pilatos: “Que o sangue dEle caia sobre nós e so­bre nossos filhos!” (Mateus 27:25).

Tito enchia-se de terror ao ver os corpos espalhados pelos vales. Como alguém em êxtase, ele contemplava o templo esplendoroso, en­quanto emitia ordens para que nenhuma pedra do local fosse toca­da. Fez enérgico apelo aos líderes judaicos para que não o forçassem a contaminar com sangue o lugar sagrado. Se eles combatessem em qualquer outro lugar, nenhum soldado romano violaria a santidade do templo. O próprio Josefo, historiador judeu que estava a serviço dos romanos, suplicou que se rendessem, para se salvarem, bem como sua cidade e seu lugar de adoração a Deus. Com amargas pragas, contudo, dardos foram lançados contra ele, que era a última pessoa a favor dos judeus. Os esforços de Tito para salvar o templo não foram bem-sucedidos. Alguém maior do que ele havia declarado que não ficaria pedra sobre pedra.

Devemos muito a Cristo pela paz e proteção de que desfrutamos.

Tito finalmente resolveu invadir o templo, para tentar, se possível, salvá-lo da destruição. Mas suas ordens foram de­satendidas. Um soldado lançou uma to­cha através de uma abertura no edifício, e imediatamente as salas revestidas de ce­dro, ao redor da casa sagrada, estavam em chamas. Tito se precipitou para o local e ordenou aos soldados que apagassem as chamas. Suas palavras não foram atendidas. Em sua fúria, os soldados lançaram tochas nas sa­las adjacentes ao templo e com a espada assassinavam aqueles que ali tinham procurado abrigo. O sangue corria como água pelas escadas.

Depois da destruição do templo, a cidade inteira foi invadida pe­los romanos. Os líderes judaicos abandonaram as torres impenetrá­veis. Tito declarou que Deus os havia entregue em suas mãos, pois nenhuma arma, por mais poderosa que fosse, poderia ter penetrado naquelas enormes muralhas. Tanto a cidade quanto o templo foram arrasados até os fundamentos, e o terreno em que se erguia o local sagrado foi “[arado] como um campo” (Jeremias 26:18). Mais de um milhão de pessoas morreram; os sobreviventes foram levados cativos, vendidos como escravos, arrastados até Roma, lançados às feras nos anfiteatros ou dispersos por toda a Terra.

Os judeus haviam enchido para si mesmos a taça da retribuição. Em todas as aflições que os acompanharam espalhados pelo mundo estavam apenas colhendo o que suas mãos haviam plantado. “A tua ruína, ó Is­rael, vem de ti” (Oseias 13:9, ARA). “Seus pecados causaram sua queda!” (Oseias 14:1). Os sofrimentos dos judeus são muitas vezes considerados uma punição por decreto direto da parte de Deus. É assim que o grande enganador procura esconder sua própria atuação. Pela inflexível rejeição do amor e misericórdia divinos, os judeus fizeram com que a proteção de Deus fosse retirada deles.

Devemos muito a Cristo pela paz e proteção de que desfrutamos. O poder controlador de Deus impede que a humanidade seja completamente dominada por Satanás. Os desobedientes têm grandes motivos para serem gratos pela misericórdia e paciência de Deus. Quando, porém, os seres hu­manos ultrapassam os limites da clemência divina, a restrição é removida. Deus não executa diretamente a sentença contra o pecado. Permite, em vez disso, que os que rejeitam Sua misericórdia colham aquilo que plan­taram. Cada raio de luz rejeitado é uma semente lançada, a qual produz infalível resultado. O Espírito de Deus, rejeitado de maneira persistente, é finalmente retirado. Então nenhum poder permanece para controlar os maus desejos, nenhuma proteção contra a maldade e inimizade de Satanás.

O mundo novamente surpreendido – A destruição de Jeru­salém é uma solene advertência a todos aqueles que resistem aos apelos da misericórdia divina. A profecia do Salvador a respei­to dos juízos que cairiam sobre Jerusalém terá outro cumprimen­to. No destino da cidade escolhida podemos ver a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e desprezou Sua lei. Tenebrosos são os registros da aflição humana. Terríveis têm sido os resultados de rejeitar-se a autoridade do Céu. Porém, nas revela­ções sobre o futuro é apresentada uma cena ainda mais tenebrosa. Quando o Espírito de Deus for totalmente retirado, não mais contendo os maus desejos humanos e a ira satânica, o mundo contemplará, como nunca antes, os resultados do governo de Satanás.

Naquele dia, tal como na destruição de Jerusalém, o povo de Deus será protegido (veja Isaías 4:3). Cristo voltará para reunir os Seus fiéis. “Todas as nações da Terra se lamentarão e verão o Filho do ho­mem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória. E Ele en­viará os Seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os Seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mateus 24:30, 31).

Que ninguém negligencie a lição transmitida pelas palavras de Cristo. Assim como Ele advertiu os discípulos sobre a destruição de Je­rusalém para que pudessem escapar, também advertiu o mundo quan­to ao dia da destruição final. Todos os que quiserem, poderão escapar. “Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas. Na Terra, as nações es­tarão em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar” (Lucas 21:25; veja Mateus 24:29, 30; Marcos 13:24-26; Apocalipse 6:12-17). “Vigiem”, é a advertência de Cristo (Marcos 13:35). Aqueles que atenderem ao aviso, não serão deixados em trevas.

O mundo não está mais preparado para aceitar a mensagem para
o nosso tempo do que estiveram os judeus para receber o aviso do Sal­vador a respeito de Jerusalém. Venha quando vier, o dia do Senhor surpreenderá os ímpios. Correndo a vida sua rotina constante, estan­do as pessoas envolvidas em prazeres, negócios, projetos e ambição de ganho fácil; estando os líderes religiosos a engrandecer o progres­so do mundo; e encontrando-se as pessoas embaladas num falso sen­so de segurança – então, como o ladrão que à meia-noite rouba a casa não protegida, virá repentina destruição aos despreocupados e ímpios.

 Fonte:http://www.ofimdomundo.com.br/o-destino-do-mundo/#

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