segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Direitos Naturais



“Caríssimos, se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus; e tudo o que lhe pedimos recebemos dele.” 

Deus colocou no coração do homem o sentimento de justiça. Os Espíritos Superiores, em “O Livro dos Espíritos”, afirmam que “o progresso moral desenvolve, sem dúvida, esse sentimento, mas não o dá” visto que encontramos frequentemente, entre homens simples e humildes, noções mais precisas de justiça e de direito que entre os que têm muita cultura ou sabedoria.
Deus não olha para os teus atos externos ou para a tua aparência, nem para nada do que está situado do teu lado de fora. Deus apenas observa o teu coração e as tuas intenções. A Divina Providência jamais te negará auxílio, mas essa ajuda será sempre proporcional à expansão de tua consciência; em outras palavras, corresponderá à tua habilidade de discernir, avaliar e entender as leis naturais.
O apóstolo João afirma no Novo Testamento que: “se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus; e tudo o que lhe pedimos recebemos dele”.
Não podemos falar de forma efetiva em “justiça do coração” sem levarmos em conta a sinceridade e a intenção com que envolvemos nossos comportamentos.
O “sentimento de justiça” existente no coração consiste no respeito aos nossos direitos e no respeito aos direitos de cada um.
Quem não sabe proteger seus direitos quase sempre extrapola os limites dos outros.
Quando devo utilizar meus limites?
Sempre que me sentir invadido; sempre que minhas fronteiras pessoais forem ignoradas ou desprezadas por alguém.
Limites e bons relacionamentos andam de mãos dadas.
Vejamos alguns dos direitos naturais de todo o ser humano:
- Direito de ser ele mesmo, sem sentir que é inferior ou superior;
- Direito de mudar de opinião e de renovar-se;
- Direito a todos os seus sentimentos: direito de sentir medo, mágoa e tristeza; direito até de esperar que esses sentimentos desapareçam.
- Direito de cometer erros e de se achar vulnerável
- Direito de dizer não às coisas contrárias aos seus gostos e valores
- Direito de não ser responsável pelos atos e atitudes alheios
- Direito de conquistar amigos e de ficar feliz ao encontrá-los
- Direito de rir e de se divertir o mais saudavelmente possível
- Direito de amar e de receber amor, sem a pretensão de ser compreendido por todos.
Uma vida sem limites, direitos e deveres é como um barco sem leme num imenso oceano. 
extraído do livro “Um Modo de Entender uma nova forma de viver”, de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado por Hammed. Editora Boa Nova.
Fonte: http://www.umcaminho.com/2012/07/direitos-naturais/

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